segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Liderança do PS

   Sempre fui da opinião que o António José Seguro não tem perfil para ser o líder do PS. Depois do discurso proferido por António Costa na celebração do 5 de Outubro e da intervenção de Francisco Assis no debate quinzenal, fiquei com a sensação que o verdadeiro candidato do PS para as legislativas deve estar entre estes dois nomes.
   AJS tem sempre o mesmo discurso, demonstrando limitações reveladoras de uma falta de preparação para assumir os destinos do país. "Esta austeridade vai-nos conduzir ao desemprego e ao empobrecimento", " Se eu fosse primeiro-ministro...", "Este aumento de impostos é um assalto à mão armada aos bolsos dos portugueses."
   Eu não questiono a veracidade destas declarações, mas é feito em modo "replay". A malta socialista anda sem rumo e este líder não tem conseguido mobilizar o partido à procura de uma vontade comum.
   Mas vocês podem questionar: "Porra Carlos... Tu não gostas de nada que o homem tenha feito?"
   E eu respondo: "Gostei da proposta apresentada para a redução do número de deputados, no entanto custa-me a acreditar que esta medida tenha avançado depois de uma situação de emergência, depois de se pôr a classe média de tanga, depois de se atingir um desemprego superior aos 15% e depois dos portugueses serem obrigado a sair à rua...
   Espero que o PS se possa organizar, para que possamos ter uma alternativa credível, que possa trazer algum alento à malta... Atualmente, nenhum dos principais líderes partidários representa uma alternativa pertinente e capaz de resolver as questões do nosso país. Tenho alguma esperança no António Costa, acho que existe algo de genuíno neste individuo....

    Vamos ver....







2 comentários:

Mariana disse...

este senhor, antes de se ter candidatado à presidência do partido (se a memória não me falha) passou pela minha escola e disse que iria "fazer Política com "P" maiúsculo". eu continuo à espera..

JS disse...

Vamos lá ver: se a memória não me falha, desde que há parlamento eleito e respectivos governos formados com apoio parlamentar, PS e PSD têm dividido o poder entre si, com os brilhantes líderes que nos trouxeram aqui.
Não estará na altura de limitarmos as eleições a um único círculo eleitoral (o de Sete-Rios/Laranjeiras) e elegermos uns macacos e uns elefantes? Camelos não. Disso temos tido, com fartura, nos últimos 35 anos.
Outra hipótese é a do espantalho. Pega-se numas calças velhas e uma camisa, enchem-se de palha, mete-se-lhe um chapéu a fazer de cabeça e espeta-se num pau, à entrada do parlamento.
Aposto que ninguém ia notar a diferença. :/
Ah, estava-me a esquecer:
Aos Passos e aos Seguros e a toda a cambada que vai atrás, era a cabeça esmagada com uma pedra, porque as balas estão muito caras.