Esta tabela mostra-nos a percentagem do investimento na educação, em relação ao total do PIB dos países contabilizados.
Ranking | País | Gasto com educação | Posição no Pisa |
---|---|---|---|
1 | Islândia | 7,80% | 16º lugar |
2 | Noruega | 7,30% | 12º lugar |
3 | Suécia | 7,30% | 19º lugar |
4 | Nova Zelândia | 7,20% | 7º lugar |
5 | Finlândia | 6,80% | 3º lugar |
6 | Bélgica | 6,60% | 11º lugar |
7 | Irlanda | 6,50% | 21º lugar |
8 | Estônia | 6,10% | 13º lugar |
9 | Argentina | 6% | 58º lugar |
10 | Áustria | 6% | 39º lugar |
11 | Holanda | 5,90% | 10º lugar |
12 | França | 5,90% | 22º lugar |
13 | Israel | 5,80% | 37º lugar |
14 | Portugal | 5,80% | 27º lugar |
15 | Brasil | 5,70% | 53º lugar |
16 | Eslovênia | 5,70% | 31º lugar |
17 | Reino Unido | 5,60% | 25º lugar |
18 | Suíça | 5,50% | 14º lugar |
19 | Estados Unidos | 5,50% | 17º lugar |
20 | México | 5,30% | 48º lugar |
21 | Hungria | 5,10% | 26º lugar |
22 | Polônia | 5,10% | 15º lugar |
23 | Canadá | 5,10% | 6º lugar |
24 | Alemanha | 5,10% | 20º lugar |
25 | Coreia do Sul | 5% | 2º lugar |
26 | Espanha | 5% | 33º lugar |
27 | Austrália | 5% | 9º lugar |
28 | África do Sul | 4,80% | (não participa) |
29 | Rússia | 4,70% | 43º lugar |
30 | Itália | 4,70% | 29º lugar |
Os últimos na classificação dos mais gastadores são: a Indonésia (investimento de 3% do PIB), a Índia (investimento de 3,5%), o Japão (3,8%), a Eslováquia (4,1%) e República Checa (4,4%).
Isto demonstra que os países não precisam de gastar muito, mas gastar bem. A lógica é investir no capital humano formado no país, para que se possa tirar proveito desse investimento. Isto não está a acontecer em Portugal, porque o Estado está a investir na formação de inúmeros jovens, obrigando-os a emigrar... Porque não existe espaço para nós no mercado de trabalho...
Deixo-vos algumas perguntas:
- Este sistema de ensino prepara suficientemente bem os alunos?
- Os alunos saem das universidades prontos a iniciar a sua vida profissional?
- O ensino em Portugal é exigente?
4 comentários:
1 - Qual é o sistema de ensino que prepara bem os alunos, quando o principal objectivo são os números?
O que se passa com os cursos profissionais do IFP, é simplesmente castrador para as ambições de qualquer professor responsável.
2 - Ahah, alguns nem saem a saber a diferença entre um "há" e um "à", quanto mais a iniciar a vida profissional.
3-3 Muito exigente. Exige a professores competentes que engulam sapos vivos e fechem os olhos à indisciplina dos alunos, para não terem de ficar a preencher papelada inútil, fora das horas de expediente. loool
Isto só lá ia esmagando umas quantas cabeças com uma moca de Rio Maior. eheheh
São sim, concordo contigo : )
E quanto aos sms's, ainda bem.
Sinceramente não me espanta nada a posição em que Portugal se encontra. Afinal o que o Governo quer são diplomas, números para as estatísticas, para ficar bem no retrato. O resto (se os licenciados arranjam emprego, se o ensino é exigente...) é coisa que não lhes interessa, porque como sabemos custa puxar pela cabeça e fazer as coisas bem, não olhando aos números, parece que é algo que não entra no vocabulário do atual governo.
Na minha opinião o ensino atual não é suficientemente exigente, cada vez é mais fácil tirar uma licenciatura, e isso não é culpa só do governo mas claramente também dos professores, que não sabem ensinar ou são então comprados.
Por outro lado, respondendo a outra pergunta tua, considero que hoje em dia ter uma licenciatura não é sinónimo de emprego garantido. Além desta crise que vivemos, os universitários não saem suficientemente preparados, o que faz com que as ofertas de emprego não sejam muitas :S
Beijo ^^
Um ensino que se baseia nas estatísticas não poderá ser, nunca, perfeito... Acho que a exigência no ensino "normal" não é demais e em parte depende de cada escola mas o problema é que os cursos do ensino recorrente são absolutamente ridículos...
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