segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A mensagem "lamurias" do Pedro



   Esta recente mensagem de Passos Coelho (primeiro-ministro consternado) ou Pedro (cidadão e pai) tem muita ponta por onde pegar.
 
   Inicialmente, Passos dirige-se aos portugueses com a seguinte saudação: «Amigos», tentando nesta introdução fraterna, uma aproximação diferente daquilo que costuma ser a sua faceta fria e distante...
   Elogia os portugueses «têm enfrentado com tanta coragem e responsabilidade este período tão difícil da nossa história» e anuncia sem surpresa que austeridade vai continuar.
   «Não era o que gostaria de poder vos dizer, e sei que não era o que gostariam de ouvir.», no entanto esta opção pela austeridade era a coisa mais previsível nesta carta de Pedro, um cidadão deprimido e com uma "compreensão plastificada". 
    Logo a seguir, refere: « O nosso país é hoje um exemplo de determinação e força, e esse é o resultado direto dos sacrifícios que todos temos feito.», isto é o mesmo que estar a dizer: "O nosso país é um exemplo de obediência desmedida e
 de medo perante as entidades internacionais, e esse é o resultado direto da asfixia da nossa economia e da desregulação das nossas finanças públicas...".
    Manifesta surpresa pelo facto de a austeridade e o esforço financeiro, gerarem mais desemprego. Contudo afirma que: «As medidas que anunciei ontem representam um passo necessário e incontornável no caminho de uma solução real e duradoura.», ou seja Passos diminui os rendimentos dos portugueses para estimular o emprego, esta é a SOLUÇÃO""" (segundo ele.. claro...) 
     «Vejo todos os dias o quanto já estamos a trabalhar para corrigir os erros do passado», o mesmo homem que no inicio do mandato afirmou que não se iria desculpar com o passado...
   Aqui chega a parte conclusiva: «Queria escrever-vos hoje, nesta página pessoal, não como Primeiro-Ministro mas como cidadão e como pai, para vos dizer apenas isto: esta história não acaba assim.», reforço... não acaba assim, acaba com 10 anúncios de mais medidas, mais desemprego, mais recessão, mais emigração e com o estouro do estado social. «Nunca esqueceremos que os nossos filhos nos estão a ver, e que é por eles e para eles que continuaremos, hoje, amanhã e enquanto for necessário, a sacrificar tanto para recuperar um Portugal onde eles não precisarão de o fazer.», entretanto o mesmo Passinhos continuará a arrastar jovens para a precariedade, arruinando-lhes o presente e destruindo-lhes o futuro.
   Agradece a contribuição dos portugueses pelo esforço na resolução da situação e, provavelmente, pela infinita paciência, para com a atroz incompetência da maior parte da classe política em Portugal. 







Esta foi a minha interpretação do comunicado no Facebook do «Pedro», que segue as pisadas informais do «Álvaro».

Obrigado a todos.

Carlinhos





Um comentário:

Inês de Castro disse...

Ouviste a mixórdia de temáticas do RAP sobre o que o Passos Coelho disse? Está hilariante :p