segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

(Personal)idades * (Ricardo Araújo Pereira)

Vou abrir este espaço no meu blog, com o objetivo de vos falar um pouco de pessoas portuguesas ou estrangeiras, que desempenham alguma função, ou pela sua postura, ou pelas suas ações, ou pelas suas ideologias, que são alvo de uma grande admiração da minha parte!
Um espaço sobretudo de homenagem, com o objetivo de referenciar aqueles que são um exemplo para toda sociedade.


E nada melhor, que começar por alguém português, inteligente, divertido, sofisticado, invulgar, sarcástico e inovador. Esse alguém é Ricardo Araújo Pereira. Na minha opinião o melhor humorista português da atualidade.







Filho de um piloto da TAP, Artur Álvaro Neves de Almeida Pereira, e de uma assistente de bordo, Emília Rita de Araújo, foi aluno de colégios de freiras vicentinas, franciscanos e jesuítas até se licenciar em Comunicação Social e Cultural, na Universidade Católica Portuguesa. Seguiu-se o trabalho como jornalista, na redacção do Jornal de Letras, Artes e Ideias.
De seguida tornou-se argumentista da agência de criadores Produções Fictícias, tendo sido co-autor de vários programas de sucesso do humor português, entre eles "Herman 98" e "Herman 99" (RTP, 1998 - 1999), "Herman SIC" (2000 - 2005), "O Programa da Maria" (SIC, 2001), "Hermandifusão Portuguesa" (RDP, 1999 - 2001), as crónicas Felizes para Sempre, no semanário Expresso e "As Crónicas de José Estebes", no Diário de Notícias, entre outros.

Por volta de 2003, depois das primeiras aparições na televisão, designadamente no programa de humor stand-up comedyLevanta-te e ri, na SIC, e criando, já ao lado de Zé Diogo Quintela, Tiago Dores e Miguel Góis, várias rubricas no programa de Nuno Markl, O Perfeito Anormal, na SIC Radical, dá arranque ao projecto Gato Fedorento, cujo colectivo se tornou uma referência do humor português contemporâneo.
A equipa assinou várias séries do programa Gato Fedorento, na SIC Radical ("Série Fonseca", "Série Meireles" e "Série Barbosa"), e depois na RTP1 ("Série Lopes da Silva"). Também na RTP1 apresentou Diz Que é Uma Espécie de Magazine em 2007, para de seguida voltar à SIC, com Zé Carlos, em 2008, e Gato Fedorento: esmiúça os sufrágios, em 2009. Na internet os humoristas mantêm o blogue homónimo, onde Ricardo Araújo Pereira assina as suas entradas com as iniciais RAP. Teve ainda várias aparições no programa de humor da SIC,Levanta-te e Ri, onde mostrou por várias vezes os seus dotes no stand-up.

Atualmente, escreve todas as semanas no jornal A Bola e na revista Visão. Na TSF integra o painel do debate Governo Sombra, com Pedro Mexia e João Miguel Tavares.
As personagens de Ricardo Araújo Pereira, que encontram eco na actualidade política, desportiva ou social, destacam-se pelos tiques que «saltam» para a rua (como acontecia com as criações de Herman José) e são absorvidos em regime multi-geracional, alimentando campanhas publicitárias de sucesso.
É co-autor do livro "O Futebol é Isto Mesmo (ou então é outra coisa completamente diferente)" e do disco O disco do Benfiquista, naturalmente. Compilou as suas melhores crónicas da revista Visão nos livros "Boca do Inferno" e "Novas Crónicas da Boca do Inferno". Com Pedro Mexia realizou uma adaptação da peça de teatro "Como Fazer Coisas com Palavras", do filósofo inglês John Austin, que também interpretou, no Teatro São Luiz em 2008.

É casado com a produtora de rádio Maria José Areias, com quem tem duas filhas, Rita e Maria Inês. Vive na Margem Sul, Quinta do Conde, e gosta de afirmar que é o sócio nº 17 411, do Sport Lisboa e Benfica, clube do qual é adepto fervoroso. Foi militante do Partido Comunista Português, partido que veio mais tarde a abandonar. Continua, porém a afirmar-se como "Marxista não Leninista".

Um comentário:

Anônimo disse...

Para além de ser um óptimo humorista, escreve muito bem e sabe fazê-lo relativamente a qualquer assunto :)